Sentimento
Tristeza. Só o que tenho. Prendem-me a essa vida. Nada o que fazer. Sem paz e sem amor. Pareço cair em um abismo sem fim, não há fundo. É impossível estatelar-se e morrer, para poder libertar-se dessa vida. Não há início, meio e fim; só existe o tempo, que me consome.
Sempre que passo ela está lá, não me olha. Eu a vejo, ela sorri. É perfeita. Me faz sentir dores nesse meu coração hemorrágico. A vida paralisa os meus passos. O tempo é ordinário, ele me destrói. Cada segundo que vivo na tristeza é um a menos na felicidade. Mas ela não liga. Fica sempre lá, com um sorriso estampado no rosto. A amo.
Pergunto-me para quem ela sorri, deve ser feliz. Deve ter um namorado. Homem de sorte. No modo que a vida me prendeu à tristeza, também a prendeu à felicidade. Os sentimentos não oscilam. Só o cabelo voa. O tempo pára. Queria acreditar que o tempo não existe, mas ele me destrói.
Fui até lá, sorri, ela chorou. Os sentimentos enfim apareceram. Aprendemos a viver, completamo-nos. Saímos dali, podíamos sentir. O homem é vazio sem os sentimentos. Passeamos. Rimos, choramos, nos alegramos. Precisávamos um do outro. O mundo é uma charada. Ter só felicidade na verdade é uma tristeza. Tudo precisa mudar. E nós mudamos. Vivemos e sentimos.
Paulo Cilas.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Amante
Papai, o que é isto?
É o amor que irrompeu nossos
corações.
Mamãe, o que é aquilo?
É a paixão que mora nos corações dos
enamorados.
Vovó o que é isso?
É o mundo que nos faz amar.
E agora, você me pergunta o que é isso.
E eu digo que é a vida,
É o amor que me faz viver,
É a vida que me faz amar.
Marcos Felipe.
Papai, o que é isto?
É o amor que irrompeu nossos
corações.
Mamãe, o que é aquilo?
É a paixão que mora nos corações dos
enamorados.
Vovó o que é isso?
É o mundo que nos faz amar.
E agora, você me pergunta o que é isso.
E eu digo que é a vida,
É o amor que me faz viver,
É a vida que me faz amar.
Marcos Felipe.
sábado, 22 de novembro de 2008
Numa Folha Qualquer
Fez-se o esboço,
Foi num papel meio amassado;
Saiu com tom de rabisco.
Aquilo não me parecia plausível,
Mas não se sabia como estruturar.
Faltava-lhe inspiração.
Mas podia senti-lo.
O ardor era forte no peito.
Aquilo trazia a serenidade.
Com tracejados fortes
Não se pôde fazer muito,
Desenhou apenas uma palavra.
Num breve espaço da folha
Podia-se vê-lo com letra ininteligível.
Era um pouco estranho,
E as linhas lhe faltavam.
Ele retratava o AMOR.
Paulo Cilas
Fez-se o esboço,
Foi num papel meio amassado;
Saiu com tom de rabisco.
Aquilo não me parecia plausível,
Mas não se sabia como estruturar.
Faltava-lhe inspiração.
Mas podia senti-lo.
O ardor era forte no peito.
Aquilo trazia a serenidade.
Com tracejados fortes
Não se pôde fazer muito,
Desenhou apenas uma palavra.
Num breve espaço da folha
Podia-se vê-lo com letra ininteligível.
Era um pouco estranho,
E as linhas lhe faltavam.
Ele retratava o AMOR.
Paulo Cilas
Meu coração vai sentir o inesquecível
Não nasci poeta,
Mas nasci amando.
Não nasci mulher,
mas nasci sonhando.
Tua presença em cada dia
contamina,
tornando em mim,
força e alegria.
Apaixonando-te.
Sonhando-te.
Amando-te.
Vim ao mundo para algo especial,
te amar é o essencial.
Tenho lapso de tristeza,
quando conto as estrelas
e me falta a certeza
que vc do outro lado,
pensa solitário
em algo a não ser eu!
Por favor não deixe
que minha vida ordinária,
termine assim tão solítária
sem o teu amor.
Deixe-me te amar
até o último cair da noite,
para sonhar.
E ter novamente em meus braços,
teus olhares acanhados
para que eu possa mais uma vez,
acordar e ver a vida
alegre outra vez.
Assim eu posso morrer
a morte mais feliz de todas,
pois tive em minha vida
a paixão mais repentina
e a mais linda de se ver!
Isadora Brasil
Não nasci poeta,
Mas nasci amando.
Não nasci mulher,
mas nasci sonhando.
Tua presença em cada dia
contamina,
tornando em mim,
força e alegria.
Apaixonando-te.
Sonhando-te.
Amando-te.
Vim ao mundo para algo especial,
te amar é o essencial.
Tenho lapso de tristeza,
quando conto as estrelas
e me falta a certeza
que vc do outro lado,
pensa solitário
em algo a não ser eu!
Por favor não deixe
que minha vida ordinária,
termine assim tão solítária
sem o teu amor.
Deixe-me te amar
até o último cair da noite,
para sonhar.
E ter novamente em meus braços,
teus olhares acanhados
para que eu possa mais uma vez,
acordar e ver a vida
alegre outra vez.
Assim eu posso morrer
a morte mais feliz de todas,
pois tive em minha vida
a paixão mais repentina
e a mais linda de se ver!
Isadora Brasil
domingo, 19 de outubro de 2008
O Trio MIP, neste ano, também participou de um Sarau Literário. O Tema da apresentação foi "Ainda encontro a fórmula do amor..."
As Apresentações contaram com a participação de dezenas de pessoas e o Trio MIP fez parte de duas apresentações.
Na foto, está o Trio MIP e no lado direito se encontra Pedro Paulo e no centro a nossa amiga Julia Boechat.
Nesse momento (foto) fazíamos um duelo de poemas.
O MIP vai lançar também o “Trio MIP Produções”, que nada mais é do que uma extensão do MIP para outras áreas. Agora também fazemos filmes de curta metragem, produzimos alguns eventos, e filmamos outros. O Trio, que já estava na escrita e na imagem desenhada, agora também produzirá fotografias e filmes, tudo sob o selo do “Trio MIP Produções”.
Isadora Brasil, integrante do Trio MIP, ilustrou um livro "O Enigma do Museu Mariano Procópio", que foi publicado em maio de 2007. O Livro é muito bom, e a autora é nossa amiga Glaucia Lewicki. Confira a sinopse do livro a seguir:
Enquanto a mãe trabalha na revitalização do Museu Mariano Procópio, quatro irmãos recebem das musas gregas uma missão: localizar um poderoso objeto - oculto no local sob forma de enigmas - cobiçado há séculos pela maligna Confraria das Sombras. Ao seguir suas aventuras, os leitores conhecerão personagens e objetos históricos, mergulharão na mitologia grega e em acontecimentos marcantes da América Latina - especialmente do Brasil - sendo apresentados, de forma cativante, a um dos mais importantes museus brasileiros.
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